Ed. 9 — Teletransporte de textos
Chegou aquela época do ano: o período da chamada de manuscritos da Dame Blanche...
Olá, tudo bem por aí?
Esta é uma das épocas mais insanas por aqui: as duas semanas em que a editora abre espaço na agenda para receber textos.
Este ano, estamos testando uma novidade: um formulário de envio para facilitar a vida de todos — daqueles que pretendem mandar material para a DB, e da editora que vos digita… E que vai ler as propostas com certa ansiedade, como sempre.
Um dos lemas da DB é uma editora pequena com grandes histórias. E a graça de uma chamada de textos é que você nunca sabe que tipo de grandes histórias estão a caminho. Em algum lugar entre Rio Branco e Porto Alegre, ou entre Santarém e Fernando de Noronha, tem uma pessoa que vai preencher esse formulário, apertar o “Enter” e roer as unhas…
E esse arquivo vai me fazer rir, chorar ou morrer de medo (ou talvez tudo junto, por que não?). Pode ser o início de uma grande aventura. Como vamos saber, você e eu, se você não enviar o texto?
Não se autocensure. O ônus da recusa, caso aconteça, é meu e não seu. Sua história se encaixa na lista de pedidos? Então mande seu texto e vamos ver no que dá.
Você não é nem jovem demais nem velho demais para isso. Você está vindo do lugar certo — não importa onde seja esse lugar.
Não precisa experiência prévia. Se tiver, tudo bem — bem-vindo de volta, prazer te ver de novo! Mas se esta é sua primeira vez no salão, não estressa. Pega uma bebida, aproveita o som, espero que você se divirta.
Não precisa pagar para ser lido (a DB paga os autores pelos textos, e não o contrário. Só para deixar claro). Não precisa ter currículo nem prêmios no seu nome.
Se você escreve sertãopunk, venha. Se escreve afrofuturismo, venha. Ópera espacial? Fantasia à la Totoro? Horror existencial estrelando um carrinho de supermercado? Venha.
Vamos nos ver esse ano?
Com um abraço,
Anna Martino
diretamente do escritório da Dame Blanche